21 de November de 2024

A FCC alerta sobre a empresa de segurança cibernética russa Kaspersky como uma ameaça à segurança nacional.

A Comissão das Comunicações Federais dos EUA considerou que todos os produtos e serviços oferecidos pela empresa de segurança cibernética russa Kaspersky representam um perigo inaceitável para a segurança nacional.

Segundo o comunicado da FCC, a iniciativa visa garantir a conformidade com a Lei de Redes de Comunicações Seguras e Confiáveis de 2019, que determina a divulgação de uma lista que descreve os equipamentos de comunicações ou serviços que possam representar uma ameaça à segurança nacional.

A FCC divulgou em março de 2021 a sua primeira “Lista de Empresas Sob Escrutínio”, destacando companhias chinesas como Huawei, ZTE, Hytera Communications, Hikvision e Dahua. Com a recente atualização, a lista agora inclui somente oito empresas consideradas de alto risco, sendo a Kaspersky a única de origem russa.

A presença da empresa na lista implica que ela não pode mais receber suporte financeiro do Fundo Universal de Serviços da FCC, que é destinado a garantir serviços de comunicação em regiões rurais e para pessoas de baixa renda. Segundo a Reuters, esse fundo de US$ 8 bilhões é utilizado para esses fins.

A inclusão da Kaspersky na Lista Coberta neste ano segue uma ordem de 2017 que proíbe o principal produto antivírus da empresa em sistemas de computadores do governo federal. Posteriormente, a FCC incentivou a plataforma HackerOne a suspender indefinidamente a Kaspersky de seus serviços, conforme anunciado no Twitter.

  • A NRA reconheceu recentemente ter sido alvo de um ataque de ransomware por um grupo hacker em 2021.
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  • O Twitter introduz um serviço Tor de forma discreta em resposta à censura russa.

A NRA finalmente reconhece ter sido alvo de um ataque de ransomware por um grupo de hackers em 2021.

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Twitter introduz discretamente um serviço Tor em resposta à censura na Rússia.

Kaspersky argumenta que a ação do governo contra seus serviços é considerada inconstitucional, pois acredita que a proibição de 2017 e a inclusão na Lista Coberta deste ano não foram baseadas em evidências reais, mas sim em motivações políticas. Isso foi comunicado pela empresa ao Bleeping Computer recentemente.

Kaspersky afirma que as restrições impostas em 2017 pelo governo dos EUA, que proibiram entidades federais e contratantes federais de utilizarem produtos e serviços da Kaspersky, eram contrárias à constituição. A empresa argumenta que a atualização mais recente da FCC para a Lista Coberta é inadequada, pois alega que não houve evidências públicas suficientes para justificar as medidas tomadas em 2017, as quais também são mencionadas no comunicado da FCC.

Essa escolha não se fundamenta em análises técnicas dos produtos da Kaspersky, que a empresa sempre apoia, mas sim em razões políticas.

Tópicos importantes incluem segurança cibernética e governo.