No último post do blog, publicado na quinta-feira, o Observatório Solar Dynamics da NASA detectou um sinal solar X2.8, tornando-o o mais intenso sinal emitido pelo Sol desde 2017.
De acordo com o SpaceWeather.com, ocorreu uma emissão de massa coronal (CME) junto com essa grande liberação de energia. Essa CME é uma enorme explosão de plasma solar e é acreditado que ela tenha uma direção em direção à Terra, movendo-se a uma velocidade estimada de mais de 2.100 km/s (4,7 milhões de mph).
Enquanto a camada protetora da atmosfera terrestre nos resguarda da radiação prejudicial, as ejeções de massa coronal (CMEs) têm a capacidade de gerar tempestades geomagnéticas que podem interferir nos satélites de GPS e comunicação. De acordo com o SpaceWeather.com, a CME de intensidade X2.8 causou uma interrupção significativa nas ondas de rádio de curta distância nas Américas.
Esperar um sinal desse tamanho não é surpreendente. A estrela do nosso planeta, o Sol, está passando por uma fase conhecida como “temporada de furacões”, que ocorre a cada 11 anos. De acordo com a previsão da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA, o atual ciclo solar, o Ciclo Solar 25, atingirá seu pico entre janeiro e outubro do próximo ano.
A intensidade dos flares solares é categorizada em diferentes classes, sendo a classe B a menos intensa e a classe X a mais intensa. Os flares de classe X têm o potencial de afetar nossa rede de telecomunicações, mas isso é pouco comum, pois os cientistas têm monitorado o Sol por muitos anos.
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Apesar de terem ocorrido chamas de classe X nos últimos anos (21 desde 2019), não houve um sinal tão grande desde setembro de 2017, quando ocorreu uma chama de classe X8.2. Um dos maiores sinais registrados foi uma chama de classe X45 em 2003.
A Agência Espacial Americana, conhecida como NASA, é uma organização responsável pela pesquisa e exploração espacial.
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